Silvia Coelho
Pedagoga, Publicitária, Jornalista
A pedagogia na empresa (espaços não escolares) é um novo cenário que se configura no século XXI trazendo novas possibilidades de espaços de trabalho pedagógico para melhorar serviços e quebrar preconceitos, através de ações pedagógicas num espaço diferente . O profissional da educação sai, então, do espaço escolar, institucionalizado, formal, para se inserir nos espaços não formais que começam a emergir e exigem uma redefinição da atuação do pedagogo: empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas e outros locais que transpõem os muros da escola.
Essa nova realidade vem, com certeza, quebrando preconceitos, pois, onde houver uma prática educativa, existe uma ação pedagógica. Assim, a escola, deixa de ser o único espaço de trabalho possível para o pedagogo, ressaltando que este continua sendo um lócus importante. Com isso percebemos que o pedagogo deixa de ser o mesmo profissional que foi no século XX , pois apresenta-se agora como agente de transformação dessa realidade que gradativamente começa a projetar-se.
Com isso, o pedagogo se insere no mercado de trabalho de forma mais ampla e diversificada, considerando que a nossa sociedade exige cada vez mais profissionais multifacetados (capazes de exercer diferentes funções em diferentes espaços, formais ou não formais). Com isso “as ações interativas entre os indivíduos são fundamentais para a aquisição de novos saberes e essas ações ocorrem fundamentalmente no plano da comunicação verbal, oral, carregadas de todo o conjunto de representações e tradições culturais que as expressões orais contem”. (GOHN, 2001,p.97).
Destino Seguro foi o nome do projeto que desenvolvi no CEREST/Bebedouro em 2011, com o TCC de Pedagogia de acordo com as necessidades de melhorar os atendimentos mas, não está sendo utilizado. Se de um lado o pedagogo é, antes de tudo, um professor que se especializa em assuntos educacionais, a pedagogia abarca um conjunto de conhecimentos sistemáticos que se referem ao fenômeno da educação.
Fantástica essa nova visão que me apaixonei, concordando mesmo que o profissional da pedagogia precisa ler o presente com a memória do passado para poder moldar sua perspectiva e orientação do futuro, afinal a aprendizagem e o fator sociocultural estão intimamente ligados e a estrutura do contexto são decisivos nesse novo processo de aprendizagem. Acredito que, redimensionando esses significados de ensinar e aprender, é possível a transformação da realidade, independente do contexto sociocultural.
(credito foto>robinsonpiresxerife.com)
Silvia Coelho
Temos que fazer um parâmetro: observando desde as pessoas da Geração Perdida (1914), as mudanças de comportamento, que dentre tantas coisas arrisco dizer que dela, passando evolutivamente uma a uma, Geração Interbellum, Geração Grandiosa, Geração Silenciosa, Geração Baby Boomer(1946 a 1964), , Geração X(1965 a 1979), Geração Y(1979 a 1992), Geração Z(1993 a 2008), até a Geração XY Alfa(2008 ate 2025), as novas gerações praticamente já nascem sabendo como utilizar botões de vídeos, computadores, celulares ou qualquer aparelho eletrônico sem ter uma explicação, mexem e conseguem o que querem, diferentes de gerações diferentes que quase se matam para entender os botões. Cada geração vivenciou lentamente novas tecnologias e outros costumes.
Nas pesquisas de Turing (1950), cujos resultados foram publicados na revista Mind, no artigo intitulado Computing Machinery and Intelligence, seu trabalho consistia em testar a existência de “inteligência” nos computadores, o que pode ser entendido como um modelo primitivo de inteligência artificial, tecnologia utilizada amplamente em todos os setores da sociedade contemporânea. Esse artigo representa a revolução de uma geração inteira, possibilitando avanços significativos no mundo tecnológico. Apenas na década de 1960, surge o primeiro console (também chamado de videogame).
Os jogos eletrônicos estão presentes nos mais diversos ambientes, seja no lar, em LAN houses, shoppings centers e, atualmente, através de conexões wi-fi, o jogador pode utilizar esse artefato em qualquer local que disponibilize rede de internet ou, caso não haja conectividade, jogar diretamente do seu aparelho portátil, com isso tem mudado significativamente o paradigma na sociedade atual, um cuidado especial da família em relação ao tempo de consumo de videogames e internet, pois no excesso, poderá haver um diagnóstico de dependência.
Quem cria esses jogos: “Uma empresa desenvolvedora de jogos eletrônicos é uma produtora de software que cria jogos eletrónicos. Uma empresa pode se especializar em uma certa plataforma ou pode criar jogos para uma variedade de sistemas. Algumas empresas também se especializam em certos tipos de jogos, como RPGs ou tiro em primeira pessoa.Algumas grandes editoras, como a Nintendo, a Microsoft, a Sony Computer Entertainment e a Electronic Arts mantêm seus próprios estúdios de produção.” (Fonte: https://pt.wikipedia.org).
Quem faz a Classificação etária dos jogos eletrônicos? Se já vivemos no dia a dia, ouvindo nos noticiários tamanha violência, nos assustamos quando nossos filhos ou netos, ligam esses jogos (mesmo estando na embalagem a idade permitida) com lutas e violências que fazem a adrenalina subir e descer, como se fossem personagens reais dessas batalhas virtuais.
Portanto, cabe aos pais verem se esses jogos são violentos e não permitirem o uso, mesmo que tenha as recomendações de idade. Os jogos eletrônicos brasileiros, tem como órgão responsável pela classificação o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (DEJUS), que os classifica: jogos como “Livre” e “Não recomendado para menores de 10, 12, 14, 16 e 18 anos”. No Brasil, os jogos disponíveis no mercado estão classificados, muitas vezes, pela organização norte-americana denominada ESRB (Entertainment Software Rating Board)
Com a inclusão dessas tecnologias contemporâneas, a Internet e os jogos eletrônicos tornaram-se ferramentas de uso amplo e até abusivos, podendo se tornar viciosos se não estivermos atentos ao tempo de uso, em todas as idades, principalmente de crianças em idade escolar.
No entanto estão sendo importados vários jogos que não combinam com a educação dos pais brasileiros: cuidado com os que focam preconceitos, lutas sangrentas, linguagem como palavrões, etc. Fiquem atentos!
(credito foto > viajeaqui.abril.com.br)